Quem somos?
Transformando vidas com protagonismo, a Cáritas Arquidiocesana existe em Campinas desde 1961 e foi fundada juridicamente em 16/05/1968.
No início, desenvolvia atividades de distribuição de alimentos para creches, asilos, e hospitais, por meio do convênio celebrado com os Estados Unidos “Aliança para o Progresso”.
Após o término do convênio, houve mudanças de objetivos, técnicas de intervenção e metas orientadas pela Cáritas Brasileira, que por sua vez, seguia o Plano e as Normas da Pastoral Social da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
4
Abrigos
Acolhendo pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social
1045
Pessoas
Número aproximado de pessoas atendidas nos últimos 15 anos
55
Anos
Transformando vidas na cidade de Campinas/SP
Nossa História
A Cáritas Campinas ao longo do tempo
Entre 1975 e 1991
A Cáritas ficou desativada, mas continuava viva, organizando uma “roupagem nova” para continuar seu vínculo com a caridade libertadora e a solidariedade.
Em 1992
A Cáritas Arquidiocesana de Campinas foi reativada. Uma das primeiras ações, foi a coleta, separação e venda de material reciclado para constituir um fundo de caixa. Assim começou o projeto Luxo do Lixo, que funcionou durante três anos em Hortolândia/SP, administrado por funcionários e voluntários.
Em 1995
A equipe sentiu a necessidade de fazer um trabalho com os catadores de materiais recicláveis, a partir do conhecimento da realidade dessas pessoas. Para tal foi criado um projeto, junto com voluntárias.
Mas, nas andanças pelos “mocós”, construções abandonadas e embaixo dos viadutos a realidade nos descortinou a necessidade de mudar os planos. Havia mais pessoas morando na rua do que catadores.
Atenta aos sinais de Jesus Cristo e com o compromisso de levar esperança a quem já não tinha mais, a Cáritas mudou o objetivo do projeto. Foi fundada, então, a Casa dos Amigos de São Francisco de Assis, com atendimento diário a 100 pessoas em situação de rua. A Casa contou com a ajuda de funcionários contratados e voluntárias, que se revezavam diariamente na preparação de lanches.
Em 1998
Tem início o projeto “Solidariedade ao Migrante”, com objetivo de oferecer um serviço de acolhimento, escuta e encaminhamento aos recém chegados na cidade, possibilitando um espaço de exercício da solidariedade humana e cristã, em favor da pessoa necessitada. No início o projeto era coordenado e realizado por uma equipe de voluntárias da Arquidiocese de Campinas e funcionava no período da tarde na Rodoviária de Campinas. Em 2003, a Cáritas assumiu a coordenação do projeto, com a contratação de uma coordenadora. Em 2007 e 2008 foram contratadas assistentes sociais, passando o projeto a funcionar diariamente nos dois períodos.
Da convivência com a população de rua, a Cáritas percebeu que, para dar um salto na qualidade de vida dessas pessoas, seria preciso dedicar maior atenção à falta de moradia e emprego. Em função dessa perspectiva, em 2000 tiveram início os cursos sobre cooperativismo, economia solidária, e finalmente em outubro de 2002 foi criado o Centro de Referência em Cooperativismo e Associativismo, que inicialmente assessorou oito empreendimentos cooperativos. Hoje as cooperativas são organizados e associadas à RECICLAMP – Central Solidária de Vendas.
O projeto foi encerrado em 2011, pois não se enquadrava na nova resolução nº 109 de 01/11/2009, que regulamentava a Tipificação Nacional de Serviços Sócio Assistenciais.
Em 2008
Teve início a comemoração da Semana da Solidariedade na Cáritas Arquidiocesana de Campinas, que a partir de 2009 passou a ser realizada em conjunto com a Área Sócio Transformadora da Arquidiocese de Campinas
Em 2009
Começou um novo projeto de acolhimento e moradia – a Casa Antônio Fernando dos Santos, com vagas para 15 pessoas do sexo masculino, inicialmente, número depois ampliado para 20. O espaço de acolhimento deu moradia para pessoas em situação de rua, que tinham potencial para o trabalho e condições físicas e psicológicas de desenvolver um novo projeto de vida.
A partir de janeiro de 2010
Todos os serviços oferecidos pela Casa Amigos de São Francisco foram agregados ao atendimento da Casa de Apoio Santa Clara, cujas atividades grupais já eram desenvolvidas em parceria.
Em abril de 2014
Começou a transição dos usuários da Casa Santa Clara para o Centro POP e a análise de um novo projeto para a Casa, dentro das necessidades da população em situação de rua. Três meses depois, o projeto foi encerrado para dar início a outro, apenas com mulheres
Em outubro de 2014
Foi aberto, então, o Abrigo Feminino da Casa de Apoio Santa Clara, com 25 vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade, com ou sem filhos.
Em dezembro de 2014
A Cáritas recebeu a proposta da Secretaria Municipal de Assistência Social de Campinas para assumir a administração de novo abrigo masculino. A Cáritas aceitou e a partir de março de 2015 começaram, sob sua diretriz, as atividades do Abrigo Masculino “Casa dos Amigos de São Francisco de Assis, com 20 vagas para moradores em situação de rua.
Em 2018
Em maio de 2018, a Cáritas recebeu a proposta da Paróquia São Sebastião de Valinhos, pertencente a Arquidiocese de Campinas, para assumir temporariamente um projeto com 20 vagas, para pessoas em situação de rua, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Valinhos. Esse projeto teve início em setembro de 2018 e término em 30/03/2019.
Em 2020
Foi aberta a Casa Santa Dulce dos Pobres, em parceria com a prefeitura, por conta da situação emergencial da pandemia de Covid 19, para acolher 40 pessoas em situação de rua.
Em 2022
O Abrigo Santa Dulce dos Pobres, que foi criado como “abrigo emergencial” durante a pandemia, em 2020, encerrou o convênio com a prefeitura de Campinas no dia 11/10/2022 e iniciou uma nova etapa na penúltima semana de novembro de 2022. No novo projeto ele passa a ser “abrigo provisório” e pode acolher 40 pessoas em situação de rua.
Início do projeto Qualifica da cabeça aos pés, direcionado à formação de manicures, pedicures e designers de sobrancelhas.
Em 2023
Início do projeto Acolher, que tem o objetivo de deixar as casas abrigo mais acolhedoras e oferecer formação e qualificação a partir das experiências dos próprios moradores.