“A esperança é para nós como uma âncora da alma, segura e firme” (cf. Hb 6,19)
Caro Colaborador/Colaboradora,
Com a intenção de motivar a todos a viver este ano santo, como peregrinos de esperança, trazemos mais alguns trechos da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do Ano 2025, “A Esperança não decepciona” (Rm 5,5).
A esperança, juntamente com a fé e a caridade, virtudes teologais, exprimem a essência da vida cristã. No dinamismo indivisível das três, a esperança é a virtude que imprime, por assim dizer, a orientação, indicando a direção e a finalidade da existência que crê. Por isso, o Apóstolo Paulo convida-nos a ser “alegres na esperança, fortes na tribulação, perseverantes na oração” (Rm 12,12).
Assim deve ser; precisamos transbordar de esperança para testemunhar, de modo credível e atraente, a fé e o amor que trazemos no coração; para que a fé seja jubilosa, a caridade entusiasta; para que cada um seja capaz de oferecer ao menos um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito, sabendo, que no Espírito de Jesus, isso pode tornar-se uma semente fecunda de esperança para quem recebe.
Entre os sinais dos tempos que pedem para ser transformados em sinais de esperança, o Papa Francisco invoca a esperança para os milhares de milhões de pobres, a quem muitas vezes falta o necessário para viver. Face à sucessão de novas ondas de empobrecimento, corre-se o risco de nos habituarmos e resignarmos.
Mas não podemos desviar o olhar de situações tão dramáticas, que se veem já por todo o lado, e não apenas em certas zonas do mundo. Todos os dias encontramos pessoas pobres ou empobrecidas e, por vezes, podem ser nossas vizinhas de casa.
A esperança é como uma âncora da alma. A imagem da âncora é sugestiva para compreender a estabilidade e a segurança que possuímos no meio das águas agitadas da vida, se nos confiarmos ao Senhor Jesus.
As tempestades nunca poderão prevalecer, porque estamos ancorados na esperança da graça, capaz de nos fazer viver em Cristo, superando o pecado, o medo e a morte. Essa esperança, muito maior do que as satisfações cotidianas e as melhorias nas condições de vida, transporta-nos para além das provações e exorta-nos a caminhar sem perder de vista a grandeza da meta a que somos chamados: o Céu.
Que o Senhor nos ajude a reencontrar a confiança necessária, em todos nossos ambientes, em todos os nossos relacionamentos, na promoção da dignidade de cada pessoa e no respeito pela criação.
Abraços fraternos,
Equipe de Coordenação,
Cáritas Arquidiocesana de Campinas
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