“Espera no Senhor, sê firme, fortaleça-se teu coração, espera no Senhor” (Sl 27,14)
Ao iniciarmos mais um ano, queremos desejar a todos um ano abençoado e que diante dos desafios e dificuldades mantenhamos sempre a fé e a esperança em Cristo Jesus. Aproveitamos para agradecer sua confiança no trabalho da Cáritas Arquidiocesana. Continuamos com muita esperança nossa missão de acolher, proteger e cuidar, contando sempre com sua ajuda!
Em 2025, a Igreja Católica celebra o Jubileu, um Ano de Graça, caracterizado pela esperança, a esperança em Deus. O Papa Francisco convida a todos a deixar-se atrair pela esperança, consentindo-lhe que, por nosso intermédio, se torne contagiosa para todos que a desejam. Seguem breves trechos da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do Ano 2025, “A Esperança não decepciona” (Rm 5,5). Todos esperam.
No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expectativa do bem, apesar de não se saber o que trará consigo o amanhã. Essa imprevisibilidade do futuro, porém, faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança até o medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida.
Muitas vezes, encontramos pessoas desanimadas, que olham para o futuro com ceticismo e pessimismo, como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança! São Paulo Apóstolo é muito realista. Sabe que a vida é feita de alegrias e sofrimentos, que o amor é posto à prova quando aumentam as dificuldades e que a esperança parece desmoronar diante do sofrimento.
Mas, sabe que diante das situações mais difíceis, através da escuridão, vislumbra-se uma luz: descobre-se uma força que brota da cruz e da ressurreição de Cristo. Isso faz crescer uma virtude que é parente próxima da esperança: a paciência. Habituamo-nos a querer tudo e a querer agora, em um mundo onde a pressa se tornou uma constante.
Já não há tempo para nos encontrarmos e, com frequência, as próprias famílias sentem dificuldade de se reunir e conversar calmamente. A paciência foi posta em fuga pela pressa, causando grave dano às pessoas. Redescobrir a paciência faz bem a nós próprios e aos outros. São Paulo nos lembra que Deus é paciente conosco: Ele é o “Deus da constância e da consolação” (Rm 15,5).
Que nosso ano seja repleto de muita paz, que a esperança nos encha o coração e que aprendamos a pedir muitas vezes a graça da paciência, que é filha da esperança e, ao mesmo tempo, seu suporte.
FELIZ ANO NOVO!
Abraços fraternos,
Equipe de Coordenação,
Cáritas Arquidiocesana de Campinas
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